sexta-feira, 31 de julho de 2009

KI – Árvore Genealógica. Parte 2

Ou seja: ao consultar o arquivo da Igreja Evangélica de Berlin encontramos no livro de registro de batismos da Igreja Evangélica da comunidade polonesa de Drengfuhrt da circunscrição de Rastenburg/Ostpreussen, os seguintes registros:
-Julius Kirinnis, nasc. 11/01/1851 filho da empregada doméstica Heinriette Kirinnis residente em Salzbach Dorf.
-Friedrich Kirinnis, nasc. 25/02/1854 filho do (Instmann – espécie de trabalhador rural no regime de trabalho conhecido como agregado no RS ou um pouco semelhante ao regime de arrendatário conhecido no PR) Samuel Kirinnis e Maria com sobrenome de casa Inczewski, residentes em Schuelzen B.
Obs.: Julius Kirinnis certamente era primo irmão de Friedrich. Encontramos na cidade de Essen o bisneto de Julius de nome Udo Kirinus. Torna-se interessante observar que nos documentos fornecidos pelo nosso parente alemão Udo, observamos que nos registros subseqüentes feitos pela Igreja Evangélica de Essen a partir do registro de batismo do avô Wilhem Julius Kirinus (nasc.1889 – em Essen) o sobrenome do bisavô Julius muda de Kirinnis para Kirinus. Entretanto no registro de nascimento do avô Wilhem também de Essen permanece o nome de Kirinnis. E no registro de casamento do bisavô de Udo, Julius Kirinnis da comunidade evangélica de Königsberg/Preussen permanece a forma original kirinnis.
Portanto o nome original de nossos ancestrais deve ser considerado Kirinnis, pois só nos registros eclesiásticos a partir de Essen aparece a mudança do sobrenome. O sobrenome original Kirinnis tanto do avo de Udo como do pai passa a ser Kirinus nos registros religiosos em Essen.
Se queremos encontrar os parentes de Samuel Kirinnis, o pai do nosso patriarca deutobrasileiro Friedrich Kirinnis, deveremos fazê-lo procurando pelo sobrenome de KIRINNIS na Polônia e na Rússia na região de Ostpreussen que já pertenceu a extinta Prússia, depois Alemanha e hoje parte pertence à Polônia e parte à Rússia. Pela língua praticada pelos nossos antepassados até onde chegou nossa pesquisa ainda conservamos a origem alemã.
Tudo nos leva crer que Friedrich que chegou ao Brasil com o nome de Kirinus também tenha migrado para Essen junto com seu primo em busca de trabalho nas fábricas que floresceram na região em torno das minas de carvão e ferro de Essen e Darmstadt na época. Posteriormente Friedrich deve ter se decidido pela emigração e embarcou para o Brasil.
No atual estágio da pesquisa estamos procurando o registro de casamento do nosso bisavô Friedrich Kirinnis com Henriette Franzisca Köhn de Heiligenbeil aus Königsberg que por proximidade com o seu suposto primo irmão Julius Kirinnis também deve ter ocorrido na comunidade Evangélica de Königsberg/Preussen – hoje pertencente à Rússia e parece que os arquivos foram levados e destruídos – isto ainda não está comprovado.

Nesta mesma região de Ostpreussen (antiga Prússia alemã) encontramos outros registros que podem ser considerados no leque de parentesco a exemplo de Carl Kerinnis conforme dados abaixo:

Hallo Ingelore Frank, bei meiner Forschung nach dem Namen NITSCH in der Umgebung von Rastenburg bin ich u.a. auch auf den Namen KERINNIS (KRINNUS) gestossen :
Wilhelmine KERINNIS (KRINNUS)
(Tochter des in Schülzen verstorbenen Maurers Carl K.)
*um 1860 + 17.9.1920 in Groß Galbuhnen
heiratete am 19.9.1885 in Schwarzstein:
Hermann NITSCH, Kämmerer und Knecht
(So.d.in Banaskeim verstorbenen Instmann Gottfried N.)
*um 1861 + 30.11.1907 Groß Galbuhnen

Kinder :
Gustav * 31.12.1886 Uri
Anna *23.12.1887 Woplauken
Hermann *8.11.1889 Woplauken
Fritz * 7.10.1892 Uri + 24.10.1892 ebd.
Auguste *5.10.1893 Streitz + 1926 Hurde
Lina *30.1.1895 Streitz
Marie *1.2.1899 Erlenhof
Carl *20.2.1901 Galbuhnen

Nenhum comentário: